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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
SANDRA SANTOS

© Gabriel Oliveira


SANDRA SANTOS
(  PORTUGAL  )

 

 

Sandra Santos (Barcelos, Portugal, 1994) dedica-se à poesia, escrita, tradução, revisão, ensino, arte e outros mistérios.
Possui o grau de licenciatura em Línguas e Relações Internacionais (Universidade do Porto) e de mestrado em Estudos Editoriais (Universidade de Aveiro).
Está envolvida em projetos de cariz social, cultural, artístico e literário. Os seus poemas e traduções estão publicados em livros, antologias, revistas e blogues em Portugal, Espanha, América Latina e Estados Unidos.
O seu primeiro livro de poesia, Éter, em 2018, foi selecionado por um programa de apoio à edição e tradução do Instituto Camões e da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas de Portugal para ser publicado em português e em espanhol no Brasil e no México.
O seu segundo livro, Silente/En Silencio, foi publicado, em 2021, no Brasil, na editora Laranja Original, em versão bilingue português/espanhol.
Os seus poemas foram traduzidos para castelhano, catalão, francês, alemão e inglês.
Como poeta convidada de Portugal, tem participado em várias feiras do livro, festivais literários e eventos por todo o mundo.


 

OS MEUS CONTACTOS:

Blogue: https://sandrasantos-ss.blogspot.com/

Email: poetrypoesia.ss@gmail.com

 

Silente / En Silencio (Laranja Original, São Paulo, Brasil, 2021)

Tradução (PT>ES): Mario Rodríguez García

 

 

 

uma aldeia por entre a névoa
da madrugada
a luz do poste elétrico
fundida
diante da paisagem
repouso o meu peito
espreitando à janela
as figurações
dum quase morte em chama
do que ainda tem pulsação
à procura do que é seu
ou dum alguém
(difuso
etéreo)  
só pó
só recordação

 

***

una aldea entre la niebla
de madrugada
la luz de la farola
disuelta
ante al paisaje
apoyo  mi pecho
espiando por la ventana
la imagen
de la muerte próxima e cálida
de lo que aún tiene pulso
en busca de lo que es suyo
o de alguien
(difuso
etéreo)
solo polvo
solo memoria

***

luzinhas brilham intermitentes na noite
sinalizam a solidão
dessa aldeia pessoal e intransferível
quantos milénios foram precisos
para acharmos o nosso lugar
o pedaço de terra que é nosso por inteiro?

habitamos uma casa
com grandes sacadas
para outras casas

lucecitas titilan en la noche
marcan la soledad
de esta aldea personal e intransferible
¿cuántos milenios fueron precisos
para encontrar nuestro lugar
el pedazo de tierra que nos pertenece?
allí
habitamos una casa
con grandes balcones
abiertos a otras casas

***

um grande corredor
atravessa a casa
sem passos
sem vozes  
sem a família
nesse túnel
a noite e o corpo
o que está interdito
na imagem
na recordação da imagem
no esquecimento da imagem
um grande vazio
invade a fala
mas num segundo
a palavra preenche
prolonga o nada


***


un gran corredor
atraviesa la casa
sin pisadas
sin voces
sin la familia
en este túnel
la noche y el cuerpo
lo que está prohibido
en la imagen
en el recuerdo de la imagen
en el olvido de la imagen
un gran vacío
se apodera del habla
pero en un instante
la palabra ocupa
prolonga
la na

 

 

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Blogue: https://sandrasantos-ss.blogspot.com/

Email: poetrypoesia.ss@gmail.com

 

 

 
 
 
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